Devia ser mais proibido do que matar. E mais condenável e mais inadmissível.
Temos assistido a guerras que são impiedosas e desumanas máquinas de trituração às ordens de oligarcas de toda a espécie, detentores de faustosos e imerecidos privilégios, numa posição blindada às explosões e aos estilhaços, a que assistem com estrondoso prazer, entre caviar e champanhe, e imensa droga, pondo e dispondo da estratosfera em que se encapsulam, pela simples razão de não terem poder bastante para mais nada.
Não temos assistido, nos últimos tempos, a revoltas de escravos, ou da plebe, do povo ou do proletariado...
As revoluções já não são o que eram.
Assistimos ao deboche e ao sadismo da guerra como violência exercida por criminosos a quem falta o que não conseguem obter pela violência e que, por isso mesmo, são os mais execráveis e miseráveis demónios em cujas mãos o progresso e o desenvolvimento, de tempos a tempos, não conseguem evitar cair.
Isto vem a propósito de eu ter pensado na causa das guerras, ontem e hoje.
Amanhã ver-se-á.
Sem comentários:
Enviar um comentário