Os estranhos sentidos das coisas transformadas
Em sombras de outras coisas
Que não foram
Em barcos ancorados sobre o dorso
Que alguma vez tiveram
Quando foram nadas
Ou apenas eram
Desejadas
Estranhas ilusões
Que nos povoam realmente
E nos percorrem
Como se fossemos estradas
Que deixamos para trás
Porque não imaginamos
Que viriam sequer a existir
De uma forma que está longe
De ser a melhor possível
De alguém sentir outonos
Ou falar idiota.
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