Ainda tento explicar a tua beleza
E o cheiro de chuva
Que parou depois
De me encostar a ti
Como ser a árvore
Para construíres os teus barcos
Sem que as aves desamorem
A tua respiração
No meu queixo
Enquanto fechava os olhos
Para desenhar janelas
Na nossa roupa
Com as mãos
No agasalho do teu corpo
Confirmava
Que não eras fantasia.
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