sábado, 16 de abril de 2011

Nem tudo merece defesa

Se tudo é defensável, nem tudo merece defesa. A escolha é de cada um. A mim não interessa gastar o tempo senão com o que merece que o faça. Tratando-se de Fé, o diletantismo é quase sinónimo de infantil exibicionismo. Tolerável, é claro. Até pode ser daquelas partidas a feijões para ver quem leva a mão cheia. Mas uma vitória é sempre uma derrota, mais ainda em jogos de palavras e de diletância. Não conseguimos persuadir o "adversário". Nem a nós próprios. Quando muito, o júri. Pelos motivos e pelas razões que eles lá sabem.

Há coisas em que nunca terás razão e, embora te custe ouvir e mais admitir, revelam o teu carácter: os ataques injuriosos àquilo e àqueles de quem não gostas.
Dizer que discutes ideias e não pessoas é fácil, dizê-lo é um capricho como outro qualquer. Mas a questão não é essa.
De ideias, pouco. De pessoas muito, ou quase tudo.
Por si sós, as ideias não possuem valor nenhum. Sem as pessoas as ideias sequer existem.

3 comentários:

João Maria Ludugero disse...

Se puder e tiver um tempo, passe lá no meu blog. Se gostar, me "persiga". Forte abraço.
Felicidades, alegrias duradouras, saúde, hoje e sempre.
João
www.ludugero.blogspot.com

Mel de Carvalho disse...

Concordo com o princípio emergente deste texto. Gostei da forma e do questionamento aqui deixado.


Cordial abraço, Carlos Ricardo
Mel

Pedro Du Bois disse...

Nem sempre. Ou quase sempre. Ou sempre. Pessoas. Abraços, Pedro.