sábado, 29 de junho de 2019

Estado? Capturado


A principal característica do Estado, mas que, ironicamente, não faz parte da sua definição (consultem um dicionário ou uma enciclopédia) é que sempre esteve capturado. O que desmoraliza mais é não podermos dizer que houvesse/haja governantes e agentes políticos merecedores de distinção pela positiva. Nos últimos tempos, graças às tecnologias, vai-se "fiscalizando" um pouco mais, mas não tem passado disso. Os processos arrastam-se, os acusados, ou suspeitos, aguentam a pressão, e o sentimento de impunidade grassa, com graves consequências, tanto no plano ético, quanto no moral e sócio-político. Enquanto os altos "dignitários", sobretudo os envolvidos e próximos, não tomarem uma posição de responsabilidade e de dignidade e de direito, ninguém vai mais dar crédito a uma palavra que digam. As penas previstas e aplicadas para certos crimes que punham em causa a confiança no uso do cheque (lembram-se, ou não são desse tempo?) sustentavam-se num valor que parece não ter qualquer relevância, quando se trata de "dignitários" políticos. Felizmente, a sociedade atual vai reagindo e vai sendo cada vez mais intolerante com os desmandos dos "eleitos". Que estes reajam à altura, em vez de se acobardarem. Mas não, declaram-se inocentes e queixam-se de serem perseguidos. Viva a democracia!

Sem comentários: