Fosse eu demolidor e diria: felizes os que têm
prazer de ler o que escrevo, porque são justos e belos e sãos e santos e
inteligentes e sensatos e quase perfeitos, mais do que eu.
Mas escrevo sem recriminações.
Não escrevo como um juiz, nem como um réu.
Escrevo como um ignorante que aspira à sabedoria, como um cego
que aspira à visão, como um forte que não tolera a força, como um fraco
que não se resigna a qualquer sujeição. Não escrevo "ex cathedra", mas como um crente. A esperança e o
amor são a racionalidade e a poesia a expressão de algum modo ou forma de
verdade.
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