"Ser feliz é uma actividade que requer toda uma vida e não pode existir em menos tempo" - Aristóteles, Ética a Nicómaco
segunda-feira, 28 de maio de 2012
O saber sempre me fascinou II
Há algo de potencial demolidor na filosofia que faz sempre falta para nos libertar. É como se ela fosse o único direito que ninguém pudesse tirar. É um sentimento que lembra o da literatura, a liberdade que só conhece os limites da imaginação e do engenho verbal.
Mas a filosofia é tão rebelde que não pactua com imaginações e engenhos, de tudo "suspeitando" e se distanciando, ao ponto de suspeitar de si própria. E era este tipo de "autofagia" ou inquietação que eu não desejava para a minha vida. A liberdade não me parecia, em caso algum, independente. O triunfo da filosofia, na minha perspectiva, não estaria na filosofia, mas em mim.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Na verdade, o saber tem essa característica de fascinar! Mas estou certo que, ao contrário de "responsáveis" do nosso país não tem nenhuma licenciatura tipo «honoris causa» com 32 equivalências em 36 cadeiras :)
Enviar um comentário