quinta-feira, 3 de junho de 2010

À vista do céu



Aprende-se a morrer
Sem ter vivido
Mas ninguém sabe

São muitas e belas e o poder
Das horas
Derrota as memórias
Como se não fossem
Vitórias

Vive-se de promessas
E de esperanças
Mas não de certezas
Enquanto cintilam
Estrelas

Do que é desejado
A alegria
De acreditar

Na plenitude da terra
À vista do céu.

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